Unidade de Guerrilha

Crimes insolúveis desafiam a Polícia Civil de Feira
de Santana

O vereador Justiniano França lembrou, na sessão desta terça-feira da Câmara Municipal, de crimes insolúveis ocorridos em Feira de Santana. Segundo ele, famílias de vítimas de homicídios choram e ao mesmo tempo clamam por justiça, através da prisão e da aplicação de penalidades aos assassinos.

Ele afirmou que o caso mais recente, o assassinato de mãe e filha no distrito de Humildes, é um dos desafios para a Polícia Civil. Além deste duplo-homicídio, houve vários outros, ao longo dos últimos anos, que terminaram não tendo resultados em suas investigações. ?São inúmeros crimes, a exemplo dos que vitimaram George Américo, o médico José Carlos Meneses, o empresário Patiú, entre outros. Em alguns casos, não se consegue apontar nem suspeitos?, disse ele.

?Em todo lugar aonde chegamos, alguém reclama de algum crime que não foi elucidado pelas autoridades policiais?, destacou o vereador Luiz Augusto de Jesus. O parlamentar também lembrou a morte de um cidadão do bairro Conceição, Virgílio Oliveira, que era figura muito popular na cidade. ?Ele foi morto a golpes de faca e até hoje não se sabe do autor deste homicídio?.

Segundo o vereador José Messias, em Humildes a população continua cobrando das autoridades um maior esforço nas investigações em torno dos assassinatos de mãe e filha em Humildes. Ele disse que está sendo organizado um protesto público, no dia 25 deste mês, quando a comunidade vai pedir justiça.

O vereador Marialvo Barreto lembrou do assassinato do empresário feirense Zezé Falcão, que sumiu misteriosamente há duas décadas e nunca se soube o que ocorreu com ele. O crime de George Américo, em sua opinião, foi mal investigado pela Polícia Civil. ?Há muitos crimes de ?acerto de contas? em Feira. George Américo comanda ocupação de terrenos para os sem-terra e Zezé Falcão, um conhecido agiota?.

Outro homicídio de grande repercussão, segundo ele, ocorreu no distrito de Maria Quitéria. Um mascarado matou um cidadão dentro de casa. ?Na zona rural este crime é muito comentado, mas não se apurou nada?, lamentou.